Meu corpo é leve, minha
alma é tonta
Dos dois, o espírito já não dá conta É que esse homem meu amor afronta Front do meu coração
Meu corpo vira um cabaré -- festança Quando ele chega no salão de dança Meu ventre - um cio, um rio, uma lambança Dança minha ilusão
Esse demônio é bom demais, é satanás Dançando um tango de Gardel Seus dedos são como navais querendo um cais Nas minhas costas de aluguel É Deus no céu e ele na terra dos meus ais Trazendo paz à pátria amarga do bordel da vida Eu olho as outras toda convencida Que sou o seu amor
Meu campeão reprodutor, meu garanhão Tesão de puro sangue inglês Quando me cobre pelo chão, vira alazão Se torna um mandarim chinês, espadachim Me lambe os seios como um cão, um pequinês Depois me inunda com a explosão da vida Não sei seu nome mas tô convencida Que ele é o meu amor
Eu olho as outras toda comovida Sou flor de manacá No cabaré espero toda a vida O meu amor voltar...
Dos dois, o espírito já não dá conta É que esse homem meu amor afronta Front do meu coração
Meu corpo vira um cabaré -- festança Quando ele chega no salão de dança Meu ventre - um cio, um rio, uma lambança Dança minha ilusão
Esse demônio é bom demais, é satanás Dançando um tango de Gardel Seus dedos são como navais querendo um cais Nas minhas costas de aluguel É Deus no céu e ele na terra dos meus ais Trazendo paz à pátria amarga do bordel da vida Eu olho as outras toda convencida Que sou o seu amor
Meu campeão reprodutor, meu garanhão Tesão de puro sangue inglês Quando me cobre pelo chão, vira alazão Se torna um mandarim chinês, espadachim Me lambe os seios como um cão, um pequinês Depois me inunda com a explosão da vida Não sei seu nome mas tô convencida Que ele é o meu amor
Eu olho as outras toda comovida Sou flor de manacá No cabaré espero toda a vida O meu amor voltar...
Se houvesse
essência e constância na sexualidade feminina,
esta estaria fotografada no quebra-cabeças de imagens e sentidos abarcados por
Flor de Manacá. Como não há, a canção faz-se cinema da fluidez e beleza com que
os desejos se impõem e nos fazem escravos de nós mesmos... A obra acende sua
intensidade latina com as nuances viscerais da interpretação demasiadamente
feminina de Luana Mallet...
Cabaré
complexo e deliciosamente confuso esse dos encontros desencontrados dos corpos
humanos... Ritmicamente a canção nos transporta ao turbilhão que compõe a
paixão: aproxima, arrasta, derrete, derrama e faz-se lamento pela inundação
irrefreável de desejos caprichosos e não silenciáveis. No crescente de sua
melodia e versos percorre a tensão crescente e indomada, deslizando do encontro
dos olhares, à delícia de ser a mais dentre as mais, o ápice de conduzir o
olhar que espreita ao derradeiro e explosivo enlace de corpos famintos...
Flor de
Manacá é presença dos trópicos, nascente em altas temperaturas e caracterizada
por exalar um perfume hipnótico... Como a canção nos conta em transmissão
impactante de afetos, as flores solares se desdobram em nuances diversas de
cores... Assim como cada nota entoada na música, cada tom transmite
rasgadamente uma sensação que se estampa em beleza crua e natural, resgatando e
exaltando a poesia que a sexualidade feminina borda em nossa existência!
Como é bela a força e raça que se chama MULHER
ResponderExcluirEu ñ quero o cara da musica do Roberto Carlos, eu quero o cara de Flor de Manacá, isso sim ser um homem!!!! RS' #AmooooEssaMusica
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